Libreoffice 2014

No encontro nacional do Libreoffice 2014.

Estive presente ao evento, que se mostrou muito empolgante. Uma comunidade pequena, mas que tenta levar com muita energia sua bandeira.

Composto em sua maioria de pessoa do setor publico, pois o governo consegue economizar muito com está situação. Tem mostrado que a iniciativa de se adotar um formato neutro de documentação está ocorrendo.
A primeira coisa a se conhecer é a pronúncia, que não deriva do inglês e sim do latim. Então se diz em português literalmente livre e substitua do v pelo b.
Com quatro anos de existência e já possui 52 atualizações, mostrando a dinâmica da comunidade.

No primeiro dia com a palestrante Eliana Domingos que é uma das editoras da revista Libreoffice, com orgulho utilizou um apps em android que controlava a apresentação dos slides. Mas tenha cuidado original somente um aqui. :)

Mencionou os avanços que possibilitam a utilização integral da suite:

• Existe um modo portátil, isto é pode ser utilizado através de um pen-drive sem instalação na máquina;
• Gera PDF com senha para aumentar a segurança e pode incorporar o documento original para edição;
• Maior compatibilidade com os DOCX, XLSX entre outros;
• Visualização em miniaturas de modelos de documentos;
• Incorporação de fontes no documento pra facilitar a visualização;
• Writer que em um paragrafo de 65000 caracteres para o setor juridíco;
• Writer com corretor de semântica, o mais divertido seria pra compreender o "descer para baixo" é marcado como um erro para sua analise;
• Calc onde cada planilha agora atingem cerca de 1 milhão de dados se equivalendo ao proprietário excel;
• Calc com suplementos somente para versão 4.3 ou superior;

Logo para ODF

Com Vitorio Furusho foi apresentado os formato ODF onde é possível facilmente reler em caso de ausência de aplicativo especifico. Isso se deve ao fato de ter uma norma internacional da ISO e utilizar o padrão xml. Durante sua demostração ele renomeou um ODT para zip e acesso os dados do documento. Mas se for preciso é possível codificar o documento com 1024bits e dar uma assinatura externa pra tornar impenetrável
Facilidade do formato ODF de documentos:

• Pode ser aberto com qualquer aplicação, desde não aplicado segurança.
• Pode ser acessível por um período extremamente longo, pois tem padronização internacional.
• Pode ser codificado e vinculado a uma assinatura para tornar inviolável e rastreável.
• Tem padronização na NBR que pertence ao Brasil.
• Pode gera PDF com níveis escaláveis de segurança.

Mostrou a evolução dentro do setor publico com leis regionais de aceitação do formato ODF em diversos estado e prefeituras até chegar a culminar no protocolo Brasilia pra âmbito nacional.

Só uma curiosidade para os navegantes a Microsoft participa da especificações do ODF.

Na vez de Olivier Hallot, um Francês que fez a tradução para o português Brasil.
Com o título divertido de 20.000 linhas submarinhas em trocadilho ao romance.
Mostrou o empenho da comunidade Brasil, mas estamos com pouca força de voluntários pra o trabalho de tradução e criação de ajudas.
Ele catalogou 500.000 caracteres com o help atual tornando-o totalmente funcional.
Mencionou que o software se distanciou do open-office, pois eliminou diversos códigos mortos e foi recopilado em c++.
Ajuda on-line e off-line presente na aplicação, mas instale sempre os dois.
Tem um link chamado ask.libreoffice.org onde tem diversas perguntas com resposta.

O Librelogo foi apresentado por Klaibson Ribeiro, que é uma introdução a programação. Criado nos anos 70 com um robô tartaruga para crianças poderem aprender programação, mas atualmente o robô foi substituído por um virtual que faz principalmente desenho vetorizado. Uma pena, pois também acho que tem potencial para iniciação para robótica. Fica atualmente disponível no Writer e foi desenvolvido em Python e os comandos de programação estão adaptados a linguagem carregada no Libreoffice como o Tibetano(você nem imaginava isso). Pode fornecer uma fórmula matemática pra que o Logo faça um desenho.

Logo do Libreoffice

A Vera Cavalcante uma das responsáveis da revista do Libreoffice, que por sinal foi minha instrutora no laboratório de Impress e Draw, mostra como foi montado a revista. E gosta de ressaltar que utiliza ferramentas exclusivamente OPEN para o serviço e a revista é montada exclusivamente no Draw e para quem duvide pode baixar o fonte no wiki da revista. Atualmente muito concorrida pra divulgação entre empresa que utilizam o ODF como a Marinha e prestadoras de serviço para o governo. Não existe equivalente no mundo e costuma também receber artigos internacionais. Mas é mantido em português. Para colaborar no wiki tem as sessões e o material tem que ser em ODF ou formatos aberto em programas OPEN. Há templetes para o Libreoffice para facilitar a vida. :)

Também é citado o caso da implantação no UNESP do Libreoffice e software open com seus altos e baixos. Que por sinal será um tema na próxima revista. O importante foi a migração gradativa com apoio direito aos usuários finais e apoio da alta direção na implantação. Mas teve muitos alto e baixos até o estágio atual.

Logo do Python

O uso de Python, preferido do programadores em software livre é demostrado o potencial no Calc para acesso de banco de dados e criação de macros mais eficientes que o uso do VB, conhecimento passado por João Bueno.

Participei de oficinas onde meu domínio era praticamente zero na categoria O DRAW com Vera Cavalcante que mostrou no final a fonte da revista e o BASE com Ronaldo Ramos.

Foi muito Legal!
Até a próxima!!!